quarta-feira, 3 de junho de 2015

A que ponto chegou a justiça brasileira

A que ponto chegou a justiça brasileira
O Excelentíssimo Senhor Ministro do STF Gilmar Mendes, que há um ano "sentou" em cima do processo que define sobre a proibição de doação de campanha por empresas privadas, que já tem 6 votos a favor da proibição,  sem o mínimo pudor, assaca acusações contra a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma instituição respeitada e que tem em suas tradições juristas de ilibada conduta, não pode ser enxovalhada por atitudes como essa, de alguém que não respeita os princípios democráticos. 
RESPOSTA  DO COLÉGIO DE PRESIDENTES DA SECCIONAIS DA OAB

O colégio de Presidentes de Seccionais vem reiterar a resposta já apresentada pela OAB Nacional em relação à ofensa perpetrada pelo ministro Gilmar Mendes contra nossa instituição.
A OAB possui 85 anos de credibilidade e sempre respeitou todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Entendemos que, numa sociedade democrática, deve se haver o direto de discordar. O pluralismo é um princípio constitucional.
Contudo, a educação e o alto nível do debate de ideias se impõe. Lamentamos que, em processos naturais de uma democracia, busque-se a desqualificação de instituições como estratégia para se vencer um debate de argumentos.
O que a sociedade aguarda do ministro Gilmar Mendes é seu o voto no julgamento que discute o financiamento de empresas nas eleições.
É dever do ministro manifestar-se nos autos, não através de comentários caluniosos na imprensa.
Como costuma pronunciar o presidente nacional de nossa entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, o único partido da OAB é a Constituição da República e nossa ideologia é o Estado Democrático de Direito.
Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB
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